LiteraLivre Vl. 4 - nº 23 – Set./Out. de 2020
Leandro Emanuel Pereira Matosinhos, Portugal
Logro que me expecta Chamaste Insolência cosmopolita? Como és ignóbil nos teus propósitos; Obrigas a tenebrosa saudade a quebrar os desejos insólitos; Soberbo encanto que me evita… São as Blasfémias e os prelúdios do intacto sofrimento; Que me permitem tocar a verdade do mundo; Mas eu ansiava no ventre da minha mãe, um nobre intento; De ser eu são de reflexões, apurando apenas o encanto do simples vento… Tu lá, eu cá, sem efemérides das tormentas; Compreendo tertúlias comigo mesmo; E fecho-me na multidão contigo que me encestas; Meu ego que me confinas ao esmo… Sobriedade do arpão que me inferniza a vontade; De ser como sou sem as minhas circunstâncias; Hercúlea miríade do bom senso que te reste a saciedade. Eu outra vez insulto a magnitude das minhas ânsias…
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