LiteraLivre Vl. 4 - nº 23 – Set./Out. de 2020
Maria Carolina Fernandes Oliveira Belo Horizonte/MG
Carolina Maria de Jesus Toda a dor e toda a luta no quarto de despejo. Carolina de Canindé fez diário da ralé, de todas as Marias de Jesus e de Olorum. Retratou a vida em cores mas gostaria fosse opaca porque a fome era amarela e nas vivências da favela essa cor era comum. Dos seus livros publicados a pergunta que pairava Pode, uma favelada, escrever? Mas, por cada letra eternizada a pergunta, sensata, se refez Sabe, a burguesia, ler?
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