LiteraLivre Vl. 4 - nº 23 – Set./Out. de 2020
Thamires Bonifácio Rio de Janeiro/RJ
Joia cintilante
Banhei-me
e tive piedade. Voltei-me para
Na umidade da terra
a joia cintilante
E senti nas suas pétalas
E continuei com o
A minha história,
mesmo medo quando
oceano escuro
o oceano deixou de tê-lo Berço da joia cintilante E de tão límpido
Solar, laranja e quente
que tornara
Avessa ao "imensamente".
Visível eram suas cores as aves e os dessabores.
Banhei-me na umidade Do silêncio das cores
De seu interior,
Acompanhada
brilham
Do vazio das vozes altas,
Sombras bem rápidas
Obscuras e sarcásticas
que ágeis caminham, como pensamento.
Mas continuei em silêncio,
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