LiteraLivre Vl. 4 - nº 23 – Set./Out. de 2020
Anderson Batista Rio de Janeiro/RJ
Casa de Taipa
Sua casa era de taipa madeiras e barro. Não tinha piso e seu telhado de palha. Sua água potável era rica pois vinha do alto. Crescia seus frutos no solo árido e no seu poço água armazenava. Era o homem mais rico, alegre e saudável. Do tão pouco, árvores raízes criava. Visitei sua casa, café com fubá me ofertava. Aos seus singelos sorrisos me alegrava, do seu baú toda riqueza retirava. E foi quando da minha face lágrimas rolavam, eu admirava. Toda sua riqueza era seus livros empilhados.
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