LiteraLivre Vl. 5 - nº 26 – Mar./Abr. de 2021
Ovidiu-Marius Bocsa Romênia
Canibais de Oswald Andrade
Canibais de florestas tropicais e grandes pampas, Como visto com os xamãs nesta gravura antiga: Por favor não coma meu Brasil metafísico E não se deixe ser comido no exílio … Aikanã, Aikewara, Akuntsu, Amanayé e todos Amondawa, Anacé, Anambé de boa alma Passando no sono, desde a noite que caça Aparai, Apiaká, Apinayé, tão desobediente uma vez, Quando os mestres usavam “Pau de Arara” Para Apurinã, Aranã, Arapaso, Arapium, Arara: Arara da Volta Grande do Xingu na luta livre Nus em sua pequena briga e teste Arara do Rio Branco, velhas faces da velha amônia, Arara do Rio Amônia, e toda a Amazônia verde. Saudação aos famosos bons irmãos Villas Boas Arara Shawãdawa, Araweté e muitos outros:
Arikapú, Aruá, Ashaninka, Asurini do Tocantins Vindo juntos como de uma Atlântida comum Ou perdido de missaos queimados de louva-a-deus; Portanto, vivendo em longo canto como o de Guesa errante. Canibais de terras quentes, caçadores de cabeças com troika
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