LXXII SETENTA E DOIS
NOSSA CONTRAPARTIDA
A maior façanha empreendida por alguns ser humanos, em sua vida, neste Planeta, é o fato de conseguirem fugir, desviar ou passar ilesos por alguma fatalidade, mesmo sem saber quando, onde e como ela aconteça. Toda catástrofe provocada por falha humana ou pela lei da natureza, sempre pega alguém desprevenido e lhe traz consequências imprevisíveis. Estamos em tempos de ajuste e reajuste da Terra. É preciso estar atento com as ocorrências de terremotos, maremotos, tornados, vulcões e outros fatos provocados por mudanças atmosféricas repentinas, abalos sísmicos ou alguma outra ação geológica.
A ciência, a engenharia e as modernas técnicas de segurança, geralmente, são impotentes. Não por incapacidade ou culpabilidade. Os fenômenos provocam efeitos nem sempre previstos e, em geral, de maiores proporções que as possibilidades de controle da moderna tecnologia. O homem se torna vulnerável frente a qualquer acontecimento que extrapole seus limites normais. Então, o que fazer? Onde buscar socorro? A quem recorrer? Onde se esconder em caso de grande perigo? Como prever que algo irá acontecer nos próximos minutos? Resta-nos a esperança de não sermos atingidos por nenhuma fatalidade e a fé de que teremos a proteção devida na hora exata. Resta-nos, ainda, uma alternativa que, talvez, seja a mais segura. Poderemos nos preparar de uma forma mais concreta e realista, para tudo o que possa ocorrer imprevistamente. O primeiro passo é estar sempre pronto, de consciência tranquila, de bem com a vida e com o mundo. Em harmonia com a natureza e com os animais. Viver cada instante, como se já fosse o derradeiro. Isso não implica em viver mal ou renunciar a todos os prazeres lícitos da vida. Viver bem é estar pronto em cada circunstância que se encontre. Em seguida começar comunicar-se efetivamente com o mun159