XXIV VINTE E QUATRO
UMA GUERRA QUE PRECISA SER VENCIDA
Vezes há que, aparentemente, nos encontramos em um “beco sem saída”. E, o pior, em meio a um labirinto que nos tonteia. Nosso corpo físico reclama de intenso e continuado, cansaço. Aparecem como sintomas as constantes dores físicas, sem sabermos explicar onde. Uma hora dói aqui, outra ali. O estado psíquico do organismo manda dizer que estamos angustiados, sem ânimo, sem entusiasmo, sem motivação e a vida perdeu o sentido. Temos vontade de sair correndo sem parar, em linha reta, sem olhar para trás. Vontade de não ver ninguém de não conversar com ninguém. Sem coragem para qualquer empreendimento. Estamos “para baixo”.
Então, nosso espirito acende todas as luzes de alerta e teimamos em apagá-las, dizendo, “não! Está tudo bem”. A Auto estima vai ao fundo do poço. Nos consideramos o pior de todos os mortais. Estamos prestes a cometer uma “besteira”. O que fazer? Nessa hora não adianta procurar paliativos. É preciso pôr os dois pés no chão. Tomar cuidado com falsas propostas e promessas de pronto restabelecimento, principalmente as mitológicas ou de “filosofias infundadas”. Todo projeto de cura que não considerar a causa do problema e não retirar a raiz, possivelmente, apenas contornará a situação e não dará solução definitiva. Todo ser humano, normalmente, é constituído de uma força motriz, chamada razão, que se desdobra em duas, a intuitiva e a discursiva, para poder atender todos os seus objetivos e necessidades como animal racional. A razão tem dois movimentos vitais importantes dentro de si mesma, o raciocínio e a intuição. A intuição trabalha com percepção imediata, hipóteses “míticas”, pressentimento e dados claros sobre ideias e sobre a verdade oferecendo resultados prontos, mas nem sempre corretos. O raciocínio, ao contrário, trabalha com dados pré-elaborados e conclusões lógicas, retiradas de premissas formadas por juízos. Toda conclusão lógica pode ser verdadeira ou falsa, dependendo 63