XXV VINTE E CINCO
SOCORRO ESTOU CAINDO
Não há como separar, classificar ou escolher tudo o que entra em nosso organismo, através dos cinco sentidos. Estamos expostos diretamente a todas as formas de poluição que possa existir sobre a face da Terra, sejam elas de ordem sonora, visual, auditiva, epidérmica, olfativa, social, espiritual, moral ou química. Com as coisas boas, nosso organismo recebe toda espécie de lixo produzido no mundo e precisa acostumar-se com ele.
Os constantes ataques recebidos do mundo externo acabam abalando nosso mundo interior. Muitas vezes chegamos ao limite máximo tolerável e vivemos às margens de uma eminente explosão. Não é de se admirar que pessoas, até as de melhores índoles “comprem brigas atoas” diante de situações, aparentemente, naturais. Nestes tempos modernos, vivemos constantemente, “como os nervos à flor da pele”. O pensamento se descontrola e acaba produzindo alguns, pequenos, mas terríveis, monstros dentro do nosso corpo. Inicia-se um processo de grande sofrimento. A angústia vai se avolumando, a solidão vai tomando proporções intoleráveis, o estresse se aloja em nosso psiquismo e o conduz a um estado depressivo. Está na hora de pedir socorro. Procurar um médico, psicólogo ou filósofo clínico. Essa é a solução imediata mais acertada. Querer resolver sozinho é caminhar mais rápido e definitivamente em direção ao precipício. Quando estamos à beira do abismo, ainda é fácil de retornar e escapar do perigo, mas se cairmos ladeira abaixo, o estrago será terrível. É difícil retornar. Por isso é melhor “prevenir do que remediar”. Para não arriscar sozinhos, precisamos conversar com alguém. Existem partes do nosso organismo, seja biológico, psicológico ou espiritual, que dependem do serviço profissional de alguém da área específica. Não podemos ficar somente aplicando a tentativa de auto cura. Isso seria arriscar demais. Não custa pedir socorro. Existem milhares de pessoas que estudaram, se especia65