XXXI TRINTA E UM
CADA DIA MELHOR
Como homem e como mulher, o ser humano anda, ao longo de sua existência, vive buscando a satisfação de duas necessidades, no mínimo, essenciais para o seu conhecimento e sua felicidade. A verdade sobre sua origem, fim e sobre a finalidade de sua vida. A busca é sempre sobre a veracidade do que se estabeleceu sobre isso, ao longo dos séculos de história do mundo. Será que é isso mesmo o que dizem a respeito de minha existência? A verdade é a conformidade da ideia que se formula e a realidade do objeto do conhecimento. Se a dimensão do pensamento é a mesma do objeto pensado, então estamos no âmbito do conhecimento racional verdadeiro e lógico. A ideia, ou pensamento é a abstração da realidade pensada. Abstração é a ideia que se faz, ou o pensamento que se formula, sobre determinado objeto ou coisa. Se o objeto imaginado, pensado, experimentado e conhecido, for o mesmo que se encontra na mente humana em forma de pensamento, então essa é a verdade. Nosso “coração”, nossa consciência e nossa memória, estão inquietos a procura de respostas convincentes sobre nós próprios. Esse anseio é parte essencial do processo de conhecimento racional, emocional e espiritual. Faz parte do rol de questões que, se não resolvidas, levam a pessoa a uma dissonância vital em todos os aspectos de seu existir. Ninguém consegue viver muito tempo fora da verdade sem se deprimir. Ao concebermos a ideia da origem, fim e objetivo da vida, estamos procurando a conformidade desse pensamento com a realidade que se experimenta. Este é o principal fim do conhecimento sobre nós mesmos, a concordância do que pensamos com o que verdadeiramente somos. Enquanto ideia, ou pensamento, isso é o princípio de nossa realização pessoal.
Porém, quando a verdade se estabelece em nossa razão, entramos em uma espécie de equilíbrio existencial e tudo, ao nosso redor, parece ter um novo sentido. Sabendo quem somos, de onde viemos, para onde vamos e, porque vivemos, teremos certeza de 77