XL QUARENTA
A PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO
O que é mais importante, a Cruz ou o Crucificado? A Igreja Católica Apostólica Romana, nestes tempos da quaresma, chama a atenção de seus fiéis e da humanidade toda, para uma reflexão mais profunda sobre os sofrimentos de Jesus Cristo e sobre a necessidade de que, cada cristão, procure imitar os passos do Mestre. Para que isso aconteça adequadamente, é importante conhecer e compreender alguns símbolos utilizados por Ele no processo de libertação e salvação da humanidade. Os maiores deles são a Cruz, acompanhada de sofrimento, dor, paixão e morte; A Ceia, que representou a convivência e a comunhão entre as pessoas de boa vontade; E a Páscoa da Ressurreição, que significou a vitória sobre todos os acontecimentos passageiros de sua vida.
Muitas pessoas se prendem mais ao símbolo do que a verdade, que ele representa. Não foi a cruz, nem o sofrimento que determinaram o cumprimento da missão salvífica de Jesus em sua vinda aqui na Terra. Mas foi Jesus que, para cumprir os desígnios do Pai, escolhe o caminho da cruz e do sofrimento. Ele sabia que enfrentaria uma “parada dura”, inclusive o abandono de seus amigos mais íntimos, mas não podia recuar. Por isso os convocou para a última ceia, durante a qual apareceu a verdade. Essa foi sua escolha, porque sabia que estaria cumprindo as determinações do Pai. A Pessoa de Jesus é maior que a Cruz. Ele é maior que sua própria paixão. Foi Ele quem definiu a cruz e o sofrimento como um dos caminhos que levam os homens ao Pai. Deus sabia que seus filhos estavam se distanciando Dele por não haver um elo mais íntimo, mais sensível da parte dos homens. Por esse motivo, tomou a decisão de enviar seu Filho Jesus, para restabelecer a coligação entre o Céu e a Terra. A proposta de Jesus é que, cada um dos seres criados por Deus, retomem o caminho a Ele direcionado. O convite mais veemente de Jesus é que deixemos os tantos e largos caminhos que levam ao distanciamento do Pai e que retomemos o estreito e difícil caminho que nos reaproxima novamente Dele. Porquê devemos passar pelo sofrimento e pela cruz? A resposta é simples: para que cheguemos 95