PROCESSO FORMATIVOS
PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS UNEM DIFERENTES ATORES SOCIAIS COM OBJETIVOS COMPARTILHADOS Coordenação geral, executiva e gestão de recursos: Departamento de Educação Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Um dos propósitos do Programa de Apoio à Conservação Ambiental (Bolsa Verde) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) é estimular a participação dos beneficiários em ações de capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional. “Em 2015, foi desenvolvida uma estratégia com o intuito de contribuir com essa questão. O Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente propôs a estruturação de Projetos Político Pedagógicos (PPPs) de Educação Ambiental para o público do programa Bolsa Verde. Essa dinâmica já vinha sendo trabalhada pelo Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) em diversos Estados e territórios do país.”, comenta Patrícia Fernandes Barbosa, analista ambiental do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Os motivos que reforçam a importância de Projetos Políticos Pedagógicos de Educação Ambiental em Unidades de Conservação envolvem o fortalecimento das próprias unidades. “Os PPPs se justificam pelo desafio de pensar e planejar ações formativas nessas áreas com os atores envolvidos direta ou indiretamente na gestão, contribuindo para a resolução dos problemas existentes e na organização de ações educativas estruturantes nas UCs”, pontua Patricia Fernandes Barbosa.
BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
PERFIL Três grupos distintos participaram da iniciativa. No Distrito Federal, Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, o Parque Nacional de Brasília e a Reserva Biológica de Contagem. No Pará, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Itatupã-Baquiá; e no Amazonas, a Floresta Nacional de Tefé.
OBJETIVOS Compreender os territórios onde as UCs estão inseridas e desenvolver com a comunidade caminhos para mapear ações capazes de orientar a atuação dos vários atores e instituições com base em uma visão comum. Relacionar as dificuldades, necessidades e potencialidades de cada unidade com o processo participativo; mapear ações em andamento como forma de articular parcerias e potencializar a sua realização; propor ações de educação ambiental que ampliem a participação e fortaleçam a gestão das Unidades de Conservação. Contribuir na adoção de práticas sustentáveis e agroecológicas; fortalecer as comunidades na busca da qualidade de vida e na conservação da biodiversidade.
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