EDUCOMUNICAÇÃO 178
VISIBILIDADE DO MOSAICO AUMENTA COM FORTALECIMENTO DE JOVENS LIDERANÇAS Coordenação geral: Cassandra Oliveira (ICMBio). Coordenação executiva: Cassandra Oliveira (ICMBio) e Edilza Serrano (Instituto de Pesquisa e Formação Indígena - Iepê). Gestão dos recursos e gerenciamento: Nayara Araújo (consultora) e Sueli Pontes (ICMBio). O reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Oeste do Amapá e Norte do Pará, em 2013, foi uma conquista para os povos indígenas, agricultores e extrativistas, após quase 10 anos de mobilização. No Amapá, como em outros Estados, o tema Unidades de Conservação ainda não é consenso. “A opinião pública local era bastante reativa à ideia de áreas protegidas, sendo muito forte a sensação, no Amapá, de que essas áreas “engessavam” o desenvolvimento. Dessa forma era preciso criar uma estratégia para apresentar esses territórios como indutores de oportunidades regionais e difundir os conceitos de gestão integrada e do próprio Mosaico”, afirma Cassandra Oliveira, analista ambiental do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, uma das unidades que integra o Mosaico.
Foto: Wirley Almeida
INSPIRAÇÃO O Projeto Jovens Protagonistas, que envolve jovens dos diferentes territórios do Mosaico, desde 2014. A iniciativa alinhada ao Plano de Comunicação do Mosaico traz como referência as atividades do Grupo de Trabalho de Audiovisual do ICMBio, em especial as Oficinas de Educomunicação com jovens - sobre linguagens do audiovisual e da fotografia - desenvolvidas pelos servidores Cassandra Oliveira e Roberto Zanin, desde 2016.
PERFIL O Mosaico de Áreas Protegidas do Oeste do Amapá e Norte do Pará, também conhecido como Mosaico da Amazônia Oriental, conta com 12,4 milhões de hectares onde estão seis Unidades de Conservação (UCs) e três Terras Indígenas (TIs): Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque; Floresta Nacional do Amapá; Floresta Estadual do Amapá; Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru; Parque Natural Municipal do Cancão; Reserva Extrativista Beija-Flor Brilho de Fogo; Terra Indígena Wajãpi; Terra Indígena Parque do Tumucumaque e Terra Indígena Rio Paru d’Este.
OBJETIVOS Integrar as agendas das Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Assentamentos Agrícolas, envolvendo os jovens de forma transversal na discussão dos temas relacionados ao Mosaico de Áreas Protegidas da Amazônia Oriental. Sistematizar e contribuir para a geração de conhecimento sobre a importância do Mosaico. Promover o melhor entendimento do papel do conselheiro, responsável por informar comunidades, aldeias e instituições (imprensa e poder público) sobre as ações voltadas ao desenvolvimento regional.