CADEIAS DE VALOR 204
PROGRAMA CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS BIOLÓGICOS DA AMAZÔNIA AVANÇA E IMPLEMENTA PROJETOS-PILOTO Coordenação geral: ICMBio, Funai, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS). Coordenação executiva: ICMBio e USFS. Gestão dos recursos e gerenciamento: ICMBio e USFS.
Sessenta e uma mil famílias vivem nas Unidades de Conservação (UCs) de Uso Sustentável, segundo dados do ICMBio de 2016. Trezentas mil pessoas estão cadastradas em 77 unidades. “São pequenos agricultores, extrativistas, pescadores artesanais e ribeirinhos fortemente dependentes dos recursos naturais nos aspectos econômico e cultural. Dessa forma o uso direto da biodiversidade amazônica é uma realidade inserida nas comunidades e cidades da região. Apesar de avanços, as dificuldades seguem presentes na estruturação da cadeia produtiva, na demanda pelo fortalecimento das organizações comunitárias, passando pelo acesso aos mercados até políticas públicas relativas à inclusão social”, afirma João da Mata Nunes Rocha, coordenador da Coordenação de Produção e Uso Sustentável (Coprod) do ICMBio e relator da prática.
PERFIL
Foto: Miguel Arantes/AAPA
Foto: João da Mata
14 Reservas Extrativistas e Florestas Nacionais apoiadas diretamente com investimentos e/ou ações, Reservas Extrativistas: Alto Juruá/AC, Cazumbá-Iracema/AC, Chico Mendes/AC, Médio Purus/AM, Ituxi/AM, Auati-Paraná/AM, Rio Unini/AM, Médio Juruá/AM, Rio Cautário/RO (federal), Rio Cautário/RO (estadual), Rio Ouro Preto/RO, Tapajós-Arapiuns/PA, Verde para Sempre/PA; Floresta Nacional do Tapajós/PA; e as Terras Indígenas Paumari/AM e Rio Branco/RO.
OBJETIVOS Promover o desenvolvimento sustentável na região Amazônica Brasileira; contribuir com o ordenamento da ocupação do território e do uso dos recursos naturais; fortalecer as organizações sociais para o uso sustentável dos recursos naturais, as atividades extrativistas e o manejo realizado pelas comunidades; estruturar cadeias de valor de produtos da sociobiodiversidade como estratégia de conservação priorizando madeira, castanha do Brasil, pirarucu manejado e açaí.