SISTEMAS PRODUTIVOS
PARQUE NACIONAL BUSCA DIVERSIFICAR RENDA DAS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS DO ENTORNO Coordenação geral: Wilhan Rocha Cândido Assunção e Antonio Elson Portela (ICMBio). Coordenação executiva: Antonio Elson Portela (Parque Nacional Mapinguari/ICMBio) e Raimundo Cajueiro Leandro (Núcleo de Apoio à Pesquisa em Rondônia - Napro/Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - Inpa). Gestão dos recursos e gerenciamento: Wilhan Rocha Cândido Assunção, Antonio Elson Portela, Tatiane Rodrigues Lima e Cláudia Barbosa de Lima Sacramento (ICMBio). A coleta de castanhas no Parque Nacional Mapinguari era uma atividade praticada por comunidades extrativistas que residem no entorno da unidade. “Os coletores que são moradores do entorno do Rio Umari acessavam os castanhais alocados nas cabeceiras de rios que ocorrem em território sobreposto aos limites do parque”, explica Tatiane Rodrigues Lima, analista ambiental na unidade e relatora da prática. Em 2013, a coibição da atividade mobilizou associações de castanheiros que justificavam a importância da prática para geração de renda dessas comunidades. “Em reunião com os castanheiros e organizações não governamentais, a gestão do parque expôs a inviabilidade de abertura do parque para coleta de castanha - atividade ilegal diante da legislação e categoria da UC, com base nas orientações da Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (PFE/ICMBio) e do Plano de Proteção”, complementa Tatiane Lima. Associações de castanheiros recorreram ao Ministério Público Estadual do Amazonas e solicitaram a mediação do órgão. “O Parque Nacional Mapinguari reconheceu a necessidade de desenvolver estratégias para mitigar os impactos sociais e econômicos a partir da proibição de coleta de castanha após sua criação”, lembra Tatiane.
BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
PERFIL Localizado nos municípios de Canutama/AM e Lábrea/AM e Porto Velho/RO, possui cerca de 1.800.00 hectares.
OBJETIVOS Implantar sistemas produtivos sustentáveis na comunidade do Rio Umari, no entorno do Parque Nacional Mapinguari. Capacitar membros da comunidade em práticas agroecológicas, a partir do aproveitamento de resíduos agrícolas. Habilitar produtores para implantação e manejo de sistemas agroflorestais. Treinar produtores para práticas de viveiro e produção de mudas de espécies frutíferas e florestais. Promover treinamento de produtores e familiares para Boas Práticas no extrativismo, identificar e beneficiar produtos não madeireiros; capacitar membros da comunidade para o associativismo, visando agregação de valores e captação de mercado para a produção; verificar a viabilidade técnica, econômico-social e ecológica de fontes alternativas para a comunidade do entorno do parque.
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