VIVEIRO DE NATIVAS
200 MIL MUDAS DE CERRADO RECUPERAM ÁREAS DEGRADADAS NO ENTORNO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Coordenação geral: Marcos da Silva Cunha (Parque Nacional das Emas/ICMBio). Coordenação executiva: Francis Weber Gerente de Unidade (Fazenda Planalto SLC Agrícola). Gestão dos recursos e gerenciamento: Manoel de Oliveira e José Carlos Bernardo (Parque Nacional das Emas/ICMBio). A bacia do Rio Formoso, com o principal rio do Parque Nacional das Emas, áreas de nascentes e matas ciliares formavam a paisagem degradada próxima à unidade. “A falta de mudas nativas compatíveis com a necessidade das propriedades do entorno do parque era um obstáculo para a recuperação dessas áreas”, pontua Marcos da Silva Cunha, chefe da unidade. As tentativas de aproximação com os moradores do entorno também evidenciavam certa resistência. “O maior desafio foi o envolvimento dos proprietários do entorno do parque, sempre preocupados com alguma retaliação por parte dos órgãos ambientais. Eles sabiam da obrigatoriedade de recuperação das áreas, mas deixavam essas ações para outros momentos”, completa Cunha. Foto: Fazenda SLC Planalto
BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
PERFIL Localizado no Sudoeste do Estado de Goiás, o Parque Nacional das Emas com 132 mil hectares é uma das poucas Unidades de Conservação onde é possível conferir as diversas formas de Cerrado: campos limpos, campos sujos, veredas e matas ciliares. A unidade abrange os municípios de Mineiros, Chapadão do Céu e parte de Costa Rica, já no Mato Grosso do Sul.
OBJETIVOS Potencializar a recuperação de áreas degradadas em menor tempo; envolver o Conselho Consultivo; aproximar atores locais da gestão da unidade.
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