PARCERIA DE CONHECIMENTO 44
PESQUISAS SOBRE TARTARUGAS MARINHAS EM ABROLHOS APERFEIÇOAM INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL Coordenação geral, executiva e gestão dos recursos e gerenciamento: Fernando Pedro Marinho Repinaldo Filho (Parque Nacional Marinho dos Abrolhos/ICMBio); João Carlos Alciati Thomé (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas - Tamar/ICMBio). Monitoramento da biodiversidade e programas de manejo e proteção de espécies raras ameaçadas de extinção estão entre as prioridades do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. “A unidade sempre apoiou ações de pesquisa lideradas por pesquisadores de Universidades na área do parque. Essas pesquisas, em geral, tinham caráter pontual e inviabilizavam a geração de uma base de dados consistente para avaliação de uma das ações prioritárias do Plano de Ação Nacional (PAN) Tartarugas Marinhas, a caracterização de Abrolhos como importante área de alimentação para a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), espécie criticamente ameaçada. Outro desafio constante é a capacitação da equipe, composta em grande parte por funcionários terceirizados e voluntários”, comenta Fernando Pedro Marinho Repinaldo Filho, chefe da unidade.
Foto: Acervo ICMBio
PERFIL Região com a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, o primeiro da categoria, protege mais de 90 mil hectares de áreas marinhas, abrangendo o Recife de Timbebas, o Parcel dos Abrolhos e o Arquipélago dos Abrolhos, composto pelas Ilhas Redonda, Siriba, Sueste, Guarita e Santa Bárbara, no sul da Bahia.
OBJETIVOS Implementação de um programa de monitoramento de tartarugas marinhas, visando a geração de base de dados consistente, capacitação da equipe de terceirizados e enriquecimento da interpretação ambiental.
Foto: Enrico Marcovaldi