TECNOLOGIA 90
10 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO OBTÊM DADOS INÉDITOS DE VISITAÇÃO COM ACESSO EM TEMPO REAL Coordenação geral: Manuela Tambellini e Deise de Oliveira Delfino (Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea). Coordenação executiva: Márcio Beranger, Geisy Leopoldo, Tercius Barradas e Felipe Queiroz (Inea). Gestão dos recursos e gerenciamento: Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Números são informações valiosas para gestão e nas áreas protegidas não é diferente. Conhecer o fluxo de visitantes, por exemplo, abre um caminho de oportunidades. No entanto, o contexto nacional ainda está repleto de desafios com recursos e equipes insuficientes e uma demanda crescente da população por qualidade nos serviços públicos. “Nesta situação, com intuito de coletar dados de maneira eficiente, precisa, comparável entre as Unidades de Conservação (UCs) e em longo prazo, buscamos nas experiências internacionais uma solução capaz de desonerar os recursos humanos e agregar tecnologia à visitação. Na prática são duas questões diretamente relacionadas ao alcance de melhores resultados, incluindo na aplicação de recursos e utilizando as informações para orientar de forma precisa as atividades em campo e de planejamento”, afirma Manuela Tambellini, coordenadora da Gerência de Visitação, Negócios e Sustentabilidade do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Gevins/Inea).
PERFIL Unidades de Conservação Estaduais do Rio de Janeiro atendidas: Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Macacu, Parque Estadual dos Três Picos, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Estadual da Costa do Sol, Parque Estadual do Desengano, Parque Estadual Cunhambebe, Parque Estadual do Mendanha, Parque Estadual da Pedra Selada, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Parque Estadual da Ilha Grande.
OBJETIVOS Criar rede de monitoramento automático das UCs Estaduais do Rio de Janeiro, a partir da instalação de sensores automáticos de contagem de visitantes de longo prazo e com bom custo-benefício; aumentar a eficiência de consulta aos dados; elaborar análises do fluxo de visitantes de cada ponto monitorado; estimular o fluxo de informações entre os gestores e parceiros, com aumento das análises em conjunto; estimular o desenvolvimento científico sobre visitação; disponibilizar informações ao público em geral, incentivar o desenvolvimento de pesquisas científicas, assim como gerar subsídios para prestadores de serviços e empreendedores locais e regionais.