TECNOLOGIA NACIONAL 96
UNIVERSIDADE DESENVOLVE SISTEMA DE CONTAGEM DE VISITANTE AO CUSTO DE R$ 135,00 Coordenação geral: professor José Roberto Andrade (Unifeso). Coordenação executiva: professor Lucas de Andrade (Unifeso). Gestão dos recursos e gerenciamento: Laboratório de Projetos e Prototipagem do Centro de Ciências e Tecnologia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (LPP-Unifeso). Experiência é o que não falta à gestão do Parque Nacional da Serra dos Órgãos na tentativa de obter informações sobre a visitação. “Entre as iniciativas da equipe do parque que focaram nesta tarefa estão a contagem manual nos centros de visitantes, a aplicação de formulários semiestruturados para acessar o perfil, análise dos dados de bilheteria e mais recentemente, a instalação de contadores automatizados nas trilhas”, revela Leonardo Martins Gomes, coordenador de Uso Público da unidade e relator da prática. Depois da experiência com os contadores canadenses, que não resistiram ao clima úmido tropical, a equipe gestora decidiu investir em inovação. “A equipe do parque buscou o apoio para o desenvolvimento de solução de baixo custo que se adequasse ao contexto de variáveis climáticas e limitações financeira e administrativa da UC. Um dos primeiros passos na construção de um planejamento estratégico para o manejo da visitação é conhecer como, quando, onde e com que intensidade ocorrem as interações entre visitantes e atrativos da UC”, revela o coordenador de Uso Público da UC. Foto: Acervo Unifeso
INSPIRAÇÃO A iniciativa busca conciliar o conhecimento da visitação com as técnicas de manejo e planejamento difundidas nos cursos da Coordenação Geral de Uso Público e Negócios (CGEUP/ICMBio).
PERFIL Localizado na região serrana do Rio de Janeiro, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos abrange os municípios de Petrópolis, Guapimirim, Magé e Teresópolis e possui uma das maiores redes de trilhas do Brasil com mais de 200 Km. É a terceira Unidade de Conservação mais antiga do Brasil.
OBJETIVOS Subsidiar a gestão da visitação com o desenvolvimento do contador de visitantes, por meio de solução de baixo custo, considerando a diversidade climática do Brasil; desenvolver sistema de gestão de dados com interface intuitiva facilitando a operação do equipamento em escala, frente às dimensões das áreas protegidas e da quantidade de atrativos.