ADÉLIA MARIA WOELLNER (1940)
Poeta paranaense, advogada e professora universitária. Participou de diversas antologias. Pertence à Academia Paranaense de Letras e á Academia Feminina de Letras do Paraná. Estreou em livro em 1963 com a Balada do Amor Que Se Foi. Seguiram-se Nhanduti(1964), Poesia Trilógica(1972), Encontro Maior e Avesso Meu(1990), Infinito em Mim (2000) e Sons do Silêncio(2004). Algumas coletâneas de seus poemas, em edição de bolso, tiveram tiragens raras (tratando-se de poesia): 20, 40 e 120 mil exemplares.
POESIA Pássaro arisco, a poesia resiste à prisão na gaiola-poema. INDAGAÇÃO Vida: jogo de xadrez. Deverei aceitar, resignada, o limitado espaço que me foi r eservado nesse tabuleiro? CONQUISTA Joguei o laço, ajustei o nó; apertei o espaço e segurei o tempo. Onde e quando agora não existem. Basto-me eu só, na insistência em viver... MEMÓRIA ATÁVICA Em algum lugar deste infinito mistério - que é meu ser -, a emoção primitiva brilha e reflete a memória de todas as eras.
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AS MULHERES POETAS NA LITERATURA BRASILEIRA